Entenda quais as vantagens do blockchain no envio de remessas internacionais e como essa tecnologia vem transformando o mercado de câmbio
O blockchain é um sistema que permite rastrear o envio e recebimento de informações pela internet. A tecnologia desenvolvida em 2008 vem sendo cada vez mais utilizada, provocando uma revolução no mercado financeiro. Por oferecer maior segurança em vários tipos de transação, passou a ser amplamente conhecido principalmente por viabilizar as operações de criptoativos ou moedas digitais.
Quando se fala em envio de remessas internacionais, o blockchain traz diversas vantagens. Em resumo, a tecnologia permite a transferência de valores para outros países de forma mais rápida e com menor custo. E isso impacta no mercado de câmbio como um todo, que ganha novas opções para os serviços.
Em geral, por conta das regulamentações financeiras globais, as instituições financeiras precisam passar por questões burocráticas na hora de processar os pagamentos. Por conta disso, o envio de remessas costumava levar tempo. Além disso, em função da quantidade de intermediários envolvidos em cada transação internacional e das taxas altas para processar os pagamentos, o custo também acabava sendo mais alto.
Em contrapartida, o blockchain vem para mudar isso. “Com o uso do blockchain, as remessas não são processadas como pagamentos internacionais. E sim como pagamentos locais, no país de destino. Com isso, há menos intermediários, o que encurta o caminho e diminui o custo”, explica Rosália Maioli Rodrigues, Product Owner Câmbio do Banco Topázio.
Conforme relatório do Banco Mundial publicado na Forbes e no MoneyTimes, o mercado de remessas internacionais é responsável por bilhões de transações em dólares diariamente. Esse mesmo relatório indica que, nesse sentido, a indústria de remessas deve continuar em expansão. Há uma tendência, por exemplo, do surgimento de novas fintechs e empreendedores criando soluções a partir do blockchain. Também deve aumentar o número de empresas de remessas internacionais utilizando essa tecnologia.
“O mercado de câmbio passou muito tempo funcionando da mesma forma. Mas isso não quer dizer que funcionava da melhor forma. O blockchain trouxe uma nova proposta de valor para este mercado. E também forçou alguns players a se atualizarem. Caso contrário, correm risco de perderem o espaço que conquistaram ao longo dos anos”, avalia Rosália.
Além disso, a participação de outras instituições – inclusive não bancárias – também amplia o leque de oportunidades de novos negócios. “A tecnologia tem sido fundamental para a modernização do mercado de câmbio”, conclui.
Na CCME, o ganho na agilidade e o custo reduzido são diferenciais importantes. Bem como a rastreabilidade das operações feitas via blockchain.
Uma das ressalvas que se faz em relação ao meio mais tradicional é a falta de visibilidade do caminho que a remessa percorre até chegar na conta do beneficiário final. Isso, muitas vezes, deixa perguntas não respondidas ou com respostas demoradas. Onde o dinheiro está? Já chegou ao destino? Por que o valor não chegou integral?
Com o blockchain esse tipo de situação tende a ser mais rara, uma vez que os usuários da rede conseguem saber exatamente onde a remessa está, se houve alguma dedução de valor no meio do caminho, bem como possíveis questionamentos de compliance de alguma das partes envolvidas na transação.
A Conta Corrente em Moeda Estrangeira é usada para o comércio exterior, manutenção de residentes, por bancos e corretoras. Para saber mais sobre CCME, clique aqui.
Vale destacar que a rede SWIFT também está adotando a tecnologia de registros distribuídos (blockchain). Diante da evolução da indústria financeira, com o surgimento do próprio blockchain e também das APIs (Application Programming Interfaces, ou Interfaces de Programação de Aplicações): a SWIFT percebeu a necessidade de permitir novos modelos de integração com os bancos e instituições cooperadas. Com essa flexibilização surgiu o desafio de uma comunicação clara entre os participantes. Isso independente do meio utilizado para a transmissão de mensagens. A solução encontrada foi a implementação da ISO20022, que padroniza a troca de dados entre instituições financeiras. A perspectiva para a rede SWIFT é de ampliação do uso do blockchain ao longo dos próximos anos.
O Banco Topázio vem operando neste segmento desde dezembro de 2019 através de parceria firmada com Ripple, principal solução empresarial de blockchain para pagamentos globais. A parceria permitirá ao Topázio acessar novos mercados, expandir seus serviços e oferecer a melhor experiência ao cliente no mundo dos pagamentos globais. Usando o poder desta tecnologia, Ripple permite que instituições financeiras realizem operações internacionais instantaneamente, de forma confiável e por frações de um centavo.
“A integração do sistema de câmbio do Topázio com a RippleNet é essencial para nossa estratégia de modernização de produtos, permitindo a realização de operações de câmbio dos nossos clientes em qualquer lugar do mundo, de maneira mais rápida, econômica e confiável”, diz Haroldo Stumpf, CEO do Banco Topázio.
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